Fútbol

“O presidente do Moreirense convenceu-me a ir à fábrica dele e já … – Tribuna Expresso


Como foi o primeiro impacto quando chegou à Roménia para jogar no Steaua de Bucareste?
Super positivo, porque o Steaua veio a Portugal jogar o play-off da Liga dos Campeões contra o Sporting, do Jorge Jesus, e eu fui a Lisboa assinar contrato e nessa noite fiquei logo no hotel com a comitiva do clube. No dia seguinte já fui com a equipa para o jogo, em Alvalade, apesar de ainda não estar inscrito. Perdemos 1-0, mas a primeira impressão que tive era que estava num clube grande, que estava num palco de liga dos Campeões, balneário de Liga dos Campeões. Ouvi o hino da Liga dos Campeões na bancada, ou seja, deu-me logo a sensação que tinha ido para um clube grande. No final do jogo fomos para a Roménia de charter, num mini avião privado, tudo experiências novas para mim. Cheguei ao aeroporto de Bucareste estavam lá as televisões à espera da equipa e, ao mesmo tempo, também por mim, por ser o reforço e já estar a viajar com a equipa. Tudo isso foi ótimo e adorei a primeira impressão. Fiquei hospedado na academia, com condições espetaculares, cada um tinha o seu quarto. Tudo impecável.

Quando começou a treinar essa impressão manteve-se?
O nível da equipa era bastante bom, tínhamos imensos internacionais pela Roménia, tinha um português no plantel que é se calhar um dos jogadores com mais moral e história no país, o Filipe Teixeira. Recebeu-me super bem, mantenho uma excelente relação com ele e a família até hoje. Mas tive um grande azar. Entre play-offs, no jogo para o campeonato, o treinador resolveu poupar a equipa com a ambição de na 2.ª mão reverter o resultado de Alvalade. Nesse fim de semana fomos jogar contra uma equipa que tinha acabado de subir de divisão, ele quis rodar a equipa e eu fui a jogo, passado três dias de ter chegado. Não sendo desculpa para nada, mas no fim de um verão complicado para mim, em que não treinei em lado nenhum, andei naquela do vai para ali, vai para acolá, acabei por não fazer pré-época e, aos 12 segundos de jogo, faço um autogolo. A nível desportivo foi como se metesse um X na minha etapa na Roménia.

Foi por isso que jogou pouco até final da época?
Foi o ano da minha carreira, de longe, em que joguei menos. Acabámos por ganhar o jogo 2-1, o Filipe Teixeira não jogou, mas estava no banco e quando regressamos, no autocarro, eu senti um burburinho gigante e parecia que todos olhavam para mim. Eu ainda estava a ambientar-me àquilo tudo. Comentei com o Filipe Teixeira, parecia que toda a gente falava de mim. O Steaua tem um dono super polémico, o [Gigi] Becali e o Filipe diz-me: “Não ligues, mas estou a ver aqui nas notícias que o Becali disse em direto às televisões após o jogo: ‘Como é possível eu ir buscar um jogador a Portugal e ele na sua estreia faz um autogolo aos 12 segundos? Isto não pode acontecer num clube da dimensão do Steaua. Ele não vai jogar mais nesta equipa, pelo menos enquanto eu mandar aqui’”. Lerem-me uma coisa destas, no fim do meu primeiro jogo, pensei: “Que maravilha, falta uma época inteira e o dono do clube diz uma coisa destas”. Ainda joguei para as taças, mas fiz só quatro jogos nesse ano.



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Marc Valldeperez

Soy el administrador de marcahora.xyz y también un redactor deportivo. Apasionado por el deporte y su historia. Fanático de todas las disciplinas, especialmente el fútbol, el boxeo y las MMA. Encargado de escribir previas de muchos deportes, como boxeo, fútbol, NBA, deportes de motor y otros.

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