Queremos uma ciclofaixa na cidade toda, exigem ciclistas em 1º Bikeata – Campo Grande News

Ciclistas da Capital se reuniram no início da tarde deste sábado (11) para reivindicar melhores condições das vias da cidade e mais segurança aos amantes do pedal. Entre os pedidos ao município, a implementação de ciclofaixas em toda cidade, inclusive nas saídas da cidade. “Estamos preocupados, não queremos nós não queremos mais aquela pequena Faixa 10 metros”. Essa é a fala de uma das organizadoras da 1º Bikeata de Campo Grande, Martinha Macedo.

Os participantes saíram da praça Ary Coelho, na Avenida Afonso Pena com Rua 14 de julho e seguiram pela Antônio Maria Coelho e 13 de maio. O percurso terminou na Rua Dr. Arthur Jorge. A organização não contabilizou quantos participaram da ação, mas tinhas expectativas de até mil ciclistas.

“Vamos tentar dar um pontapé inicial de uma grande virada na vida de todos os ciclistas.  Aqui não tem um único grupo, são vários. Todos aqui são de todas as categorias, aqueles que estão começando, tem crianças, aqueles que já competem, que são Elite. Nós somos um grupo que amamos a bike que utilizamos não somente para competir, mas para a nossa vida, no cotidiano, ir ao trabalho passear”, disse Martinha.

Ela explica que os pedidos começaram na pandemia de covid-19 e que, assim como os deveres no trânsito devem ser respeitados, os direitos do ciclista também. ”Nós somos responsáveis. E uma coisa que eu gostaria muito que houvesse seriam as campanhas educativas relacionadas com os motoristas a nosso favor. Os motoristas não nos respeitam”.

Gilvan Pereira, 40 anos é auxiliar administrativo, Sofreu um acidente de moto na Avenida Júlio de Castilho em agosto de 2010 e durante a reabilitação conheceu o ciclismo. “Conheci o esporte nessa pandemia, ai eu comecei a estudar depois eu fui me adaptando ao esporte aí minha primeira competição foi em 2021. Hoje eu participo da federação de ciclismo”.

Ele ressalta que participa do movimento em apoio aos trabalhadores que usam a bike como meio de locomoção no dia a dia. “Se vocês pegar as vias estão cheias de buracos Tem uma ondulações do meio-fio, quem não conhece é perigoso”.

O estudante Gustavo Carvalho, de 17 anos pratica ciclismo amador e acrescenta que sente medo do trânsito da Capital. “A gente sempre tenta pedalar no lugar certo na hora certa para não ocorrer acidentes mais graves. No meu bairro, Moreninhas, não tem ciclovia, a gente anda na rua mesmo. A ciclovia mais próxima é a que começa lá no Terminal Guaicurus”.

O jovem espera que os gestores municipais olhem com mais atenção para a questão e que invistam na ampliação das cioclofaixas. “Eu , por exemplo,nem sempre eu venho para o centro de bicicleta. Às vezes eu ando em outros pontos da cidade que são mais afastados e não tem ciclovia. Aí a gente acaba ficando refém”.

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