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À entrada para esta jornada o Estoril Praia até podia estar no último lugar, mas mostrou que está num momento de forma elevadíssimo e foi sempre superior a um Chaves apático e previsível, acabando por vencer merecidamente por 4-0, para dar um grande e merecido salto na classificação, para uma equipa que encanta, por esta altura.

Ambas as equipas chegavam a este duelo vindas de uma vitória, embora de competições e momentos de forma distintos, e queriam dar seguimento. No Estoril Praia, Vasco Seabra implementou uma revolução no onze inicial, em relação à vitória com o FC Porto (3-1), e fez sete alterações. Já no lado do Chaves, que também vem de uma vitória, por 2-1, frente ao Vizela, Moreno Teixeira fazia apenas uma alteração, forçada, com Bruno Rodrigues a assumir o lugar do castigado Ygor Nogueira.

O que a confiança faz

Ambas as equipas apareciam neste jogo em 3x4x3 e havia curiosidade para perceber como de (des)encaixariam, mas o que fez mesmo a diferença no arranque da partida foi o estado anímico do Estoril Praia. Os comandados de Vasco Seabra, apesar de terem entrado para esta jornada em último lugar, respiram confiança nesta fase da época e isso ficou rapidamente bem visível nos primeiros lances.

Estoril esteve sempre em cima @Kapta+

Os canarinhos iam circulando a bola entre corredores e setores com grande intensidade e fluidez e aproveitando o espaço dado entre os alas e centrais flavienses, e a capacidade de passe dos seus centrais e médios centro, para explorar essas áreas na desmarcação dos seus alas, Tiago Araújo e Rodrigo Gomes, e os primeiros minutos foram de sufoco para Rodrigo Moura na baliza do Chaves, chamado a intervir diversas vezes. Contudo, os seus companheiros de defesa foram apanhados a dormir após um remate de Mateus Fernandes e uma defesa incompleta e Rodrigo Gomes inaugurou mesmo o marcador.

Durante mais algum tempo o Estoril Praia ainda conseguiu permanecer com este ritmo e um futebol atrativo, mas baixou, naturalmente, com o cansaço, o Chaves respirou e aproveitou para subir por fim linhas, embora tenha claramente tido dificuldades criativas no último terço e criado praticamente apenas em lances de bola parada (onde efetivamente assustou os canarinhos) e cruzamentos em busca de Jô e Héctor. Sem o mesmo brilhantismo, o Estoril ia sendo melhor e já nos descontos Rodrigo Gomes foi desmarcado com um grande passe de Pedro Álvaro na cara de Rodrigo Moura, mas tentou o chapéu e falhou.

Que facilidade

Perante a desinspiração ofensiva da 1ª parte, o Chaves precisava claramente de fazer melhor e Moreno tentou mexer com as águas, fazendo entrar João Correia e Hélder Morim ao intervalo. Numa primeira fase, a equipa até parecia mais intensa na troca de bola e deu bons sinais, mas rapidamente perdeu esse fulgor, após continuar sem conseguir ligar no último setor, com mérito defensivo do Estoril, neste caso.

Do outro lado, os comandados de Vasco Seabra estavam longe do ritmo demonstrado no arranque do jogo, mas tudo parecia relativamente controlado. Rafik ia tentando acelerar o jogo com os seus dribles estonteantes (a decidir mal no último terço) e acabou por ser num desses que chegou o 2-0, numa altura em que o jogo até estava algo adormecido. Aos 61′, Langa ainda fez grande corte e impediu o passe de rutura de Guitane, mas João Queirós foi apanhado a dormir, Rodrigo Gomes serpenteou-o e fez o 2-0 com toda a calma do mundo.

Foi tudo fácil para o Estoril @Kapta+

Ainda faltava muito para acabar o jogo, mas a atitude do Chaves denotava que o vencedor estava basicamente entregue e isso ficou definitivamente decidido pouco depois, aos 70′, quando o 3-0 chegou com facilidade. Qualquer bola nas costas da defesa flaviense deixavam aquele trio a tremer por completo e bastou isso, e uma asneirada de Bruno Langa, para Rodrigo Gomes ficar na cara de Moura. O guardião ainda impediu a primeira oportunidade, mas, na recarga, Marqués só teve que encostar para o 3-0.

Até ao fim, o Estoril esteve sempre por cima, mas o ritmo de jogo baixou ainda mais e o resultado apenas sofreu alterações aos 90+2, quando Heriberto sacou um coelho da cartola, deambulou da esquerda para o meio e rematou para o 4-0. Foi mais do que suficiente para o Estoril Praia deixar definitivamente o último lugar da tabela classificativa, onde estava há algum tempo, e dar seguimento ao seu grande momento de forma (cinco vitórias nos últimos sete jogos). O Chaves, por sua vez, continua nessa luta dos últimos lugares.





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Marc Valldeperez

Soy el administrador de marcahora.xyz y también un redactor deportivo. Apasionado por el deporte y su historia. Fanático de todas las disciplinas, especialmente el fútbol, el boxeo y las MMA. Encargado de escribir previas de muchos deportes, como boxeo, fútbol, NBA, deportes de motor y otros.

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