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No sapatinho de Tiago :: zerozero.pt – zerozero.pt


No jogo de despedida de Vitória SC e Rio Ave do ano civil 2023, levou a melhor o emblema da Cidade Berço, por 1-0. Com poucos momentos de espetacularidade perto das balizas – sobretudo no primeiro tempo -, coube a Tiago Silva a responsabilidade de deixar a prenda de Natal à família vitoriana, na transformação de uma grande penalidade. Foi pelo sapatinho de Tiago…

A entrada forte da turma de Álvaro Pacheco até deu a entender que o desafio rapidamente iria ser condimentado com golos, ou pelo menos, lances de fazer soar os alarmes perto das balizas. O Vitória respirava confiança e soube remeter os vilacondenses para junto da baliza de Jhonatan, numa altura em que Tomás Händel e Tiago Silva faziam funcionar a casa das máquinas dos da casa.

Contudo, o Rio Ave precisou de breves minutos para assentar o dinamismo vitoriano. A jogar numa disposição tática idêntica à dos minhotos, a formação de Luís Freire soube anular os espaços inicialmente existentes, resultado num encaixe quase perfeito entre as equipas.

Fruto disso, a emoção perto de Jhonatan e Bruno Varela tardou a surgir e só depois da meia hora foi possível sentir o cheiro a perigo. Costinha ganhou a frente à cortina defensiva cotrária, contornou o capitão e guardião do Vitória, vendo o poste a negar a vantagem forasteira. Na recarga, Boateng viu Varela agigantar-se que nem uma muralha de forma decisiva. 

O descanso chegava com um nulo mais que natural, depois de uma reta final em que apenas um cruzamento traiçoeiro de Ricardo Mangas foi motivo de burburinho no D. Afonso Henriques.

A agitação (qb) que se pretende ver

Na vinda das cabines, Luís Freire fez entrar Vítor Gomes para o lugar de um apagado Amine e, coincidência ou não, o Rio Ave cresceu de forma exponencial. Jogava-se há breves segundos, quando Fábio Ronaldo deixou as luvas de Varela a arder, após um remate puxado ao poste mais distante, ao qual o internacional cabo-verdiano se teve de aplicar. 

@Kapta+

Por essa altura, os vilacondenses iam pautando o ritmo de jogo face ao adormecido arranque de etapa dos homens de Álvaro Pacheco que, sem surpresa, fez mexidas em busca de agitar a sua equipa. André Silva e Nuno Santos foram lançados: o brasileiro em busca da profundidade, o médio luso na tentativa de oferecer mais opções de jogo interior no tridente ofensivo.

Logo a seguir, o camisola 77 levou a cabo o primeiro sinal de reação vitoriana com um ensaio digno de futebol praia, que não passou muito longe da baliza de Jhonatan. Uma espécie de presságio para o que estava por vir: Aderllan Santos mostrou-se displicente na abordagem a um lance com Mangas, pisou o lateral canhoto e não deu alternativa a António Nobre que não apontar para castigo máximo.

Na conversão, Tiago Silva teve o sapatinho afinado no duelo com o guarda-redes vilacondense e fez explodir de alegria os mais de 21 mil almas que preenchiam o D. Afonso Henriques. Até ao fim, o Vitória procurou controlar o jogo com bola, tendo sido a equipa que mais vezes se posicionou para causar mais desequilíbrios.

Sem matar o desafio, os minhotos precisaram de aguentar os seis minutos de descontos de forma compacta face ao previsível assédio forasteiro, garantindo a quarta vitória nos últimos cinco desafios… O SC Braga está a apenas um ponto de distância, ainda que à condição.





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Marc Valldeperez

Soy el administrador de marcahora.xyz y también un redactor deportivo. Apasionado por el deporte y su historia. Fanático de todas las disciplinas, especialmente el fútbol, el boxeo y las MMA. Encargado de escribir previas de muchos deportes, como boxeo, fútbol, NBA, deportes de motor y otros.

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