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Um golo, dois sustos, três pontos :: zerozero.pt – zerozero.pt


2023 está completo. Um ano em que o FC Porto ganhou dois títulos nacionais e foi sempre competitivo no campeonato, mas do qual se despede com uma nova e já prolongada imagem de marca: a de ganhar em casa a sofrer. Desnecessariamente, acrescente-se. Contra o Chaves, último classificado, um golo de João Mário (58′) decidiu, embora a equipa tenha passado por dificuldades que podia ter evitado com outra qualidade ofensiva.

Só pressão não basta

No dia em que se ficou a saber que Fran Navarro se encaminha para a Grécia, Sérgio Conceição contrariou duplamente a lógica e ressuscitou Toni Martínez, ausente de titularidade desde setembro e, aparentemente, o mais indicado para transferir. Transferiu-o da bancada para o onze e a equipa ganhou músculo na pressão, que seria a mais-valia inicial para encostar o Chaves ao seu último terço.

Toni Martínez surgiu de surpresa @Kapta+

Nesse capítulo, os dragões estiveram bem. Condicionaram à frente e, quando os flavienses conseguiam bater, a ação da defesa era irrepreensível (mais pontos positivos do improvável Zé Pedro). Só que o problema, que não é novo nem velho, mas crónico, esteve depois com a bola nos pés em zonas adiantadas. O Chaves, à semelhança de tantos outros, recuou, agrupou-se e esperou: pelo adversário, a necessitar de se expor, e pelo tempo, precioso aliado para poder enervar quem tanto precisa de pontos e tanta pressão tem.

Foi, por isso, um início entretido, de muito FC Porto, de raríssimas oportunidades. Deu-se, por volta da meia hora, uma sucessão de situações mais quezilentas e que retiraram fluidez ao jogo, que trouxeram mais nervos à húmida noite da Invicta e que antecederam os momentos mais perigosos de uma primeira parte de história vazia: uma boa arrancada de Kelechi pela esquerda, um remate de Pepê com João Correia a tirar na linha. Foi isso e pouco mais.

Perante uma defesa baixa e recuada, a utilização de Martínez e também o posicionamento de Pepê a tender para o meio em muito limitaram a capacidade de criação da equipa. João Mário foi muito mais solicitado que o regressado Wendell, o que se entende. Por um e pelo outro.

Sofrimento sem necessidade

Seria João Mário, na segunda parte e numa altura em que Sérgio Conceição já preparava três entradas para intensificar o volume ofensivo (Galeno, Francisco Conceição e Evanilson), a desbloquear o nulo e a dar todo um novo rumo ao jogo.

Rúben Ribeiro melhorou equipa ao ir para o meio @Kapta+

O Chaves saiu imediatamente da sua zona recuada e, com as substituições concretizadas, o FC Porto pôde encontrar muito mais espaço. Posicionalmente, o jogo equilibrou consideravelmente. Em termos de criação, ficou abaixo do esperado, de parte a parte. Pese embora uma chance dupla de Franco e Conceição, foram os flavienses a terem a melhor, numa bola de Benny ao ferro que desaguou um lance principiado de forma enérgica por Sandro Cruz, o central improvisado de Moreno.

Esperava-se, uma vez mais, outro tipo de capacidade dos dragões para não passarem por apuros, só que, ora por desarmes do adversário (faltosos e limpos), ora por incapacidade própria. Não o conseguiram, acabaram com alguma ansiedade e novo susto (grande defesa de Diogo Costa), mas preservaram os pontos em discussão.





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Marc Valldeperez

Soy el administrador de marcahora.xyz y también un redactor deportivo. Apasionado por el deporte y su historia. Fanático de todas las disciplinas, especialmente el fútbol, el boxeo y las MMA. Encargado de escribir previas de muchos deportes, como boxeo, fútbol, NBA, deportes de motor y otros.

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