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De remontada, às costas de Nuno Santos :: zerozero.pt – zerozero.pt


O Vitória venceu o Arouca, com direito a reviravolta, por 2-1, e igualou o Braga, com 33 pontos. Jason lançou o Arouca ainda cedo, mas Nuno Santos vestiu a capa de herói (improvável) e liderou o Vitória a uma remontada em casa. O início do Vitória foi trémulo, mas Álvaro Pacheco trouxe estabilidade aos Conquistadores, levando-os à segunda melhor primeira volta deste século, só atrás da época 2014/14, de Rui Vitória.

Nivelado por cima

O Vitória entrou com ganância de dominar. Mathias evitou o golo a Jota ainda dentro do primeiro minuto e, numa sequência de bolas paradas, o perigo andou perto da baliza arouquense. Os da casa eram mais controladores com bola, com Handel e Tiago Silva (à vez) a baixarem para atrair a pressão do Arouca e libertar espaço no meio, principalmente para Nuno Santos receber entrelinhas. 

Jason inaugurou o marcador @Catarina Morais / Kapta +

Por outro lado, o Arouca tentava atrair a pressão do Vitória aquando da saída ainda no pontapé de baliza, tentando provocar a profundidade do trio ofensivo espanhol. A vertiginosidade dos homens mais avançados do Arouca causou estragos ainda cedo na partida, quando Sylla (quase sempre esclarecido) encontrou Jason, que tabelou com Mujica e bateu Varela. Corriam oito minutos.

Os Conquistadores expuseram-se mais ao risco depois do golo sofrido e ainda tremeram (Sylla falhou isolado), mas depois não mais largaram o controlo do jogo. Tiago e André Silva foram muito erráticos, mas Handel e Nuno Santos iam conseguiram levar equipa para a frente, procurando muito os corredores. Bruno Gaspar e Mangas tiveram muito jogo, mas havia pouca gente em zonas de finalização.

Numa fase em que a defesa arouquense limpava tudo, o Vitória conseguiu o que desejava, ainda em boa hora. Mangas conduziu por dentro, André Silva veio em apoio, Nuno Santos recebeu no corredor e lançou Jota na profundidade. O extremo português aproveitou a saída em falso de Arruabarrena e nivelou as contas. O jogo estava bom e aberto, com sinais de poder ser resolvido para qualquer um dos lados.

Nuno pegou na equipa às costas e colocou jogo no bolso

O início da metade complementar não defraudou as expectativas criadas na belíssima primeira parte. Ambas as equipas entraram com os olhos na baliza adversária, dando-se ao luxo de partir o jogo por algumas vezes. Tiago Silva obrigou Arruabarrena a defesa apertada, Mujica falhou na cara de Varela. Cristo marcou, mas Sylla estava fora de jogo e o VAR interveio.

André Silva selou a reviravolta @Catarina Morais / Kapta +

A partida esteve sempre entretida, mas Nuno Santos fez questão de a deixar ainda mais empolgante. Mangas, novamente num movimento por dentro, jogou em Nuno Santos, que fez o resto. Sentou Matías e Milovanov e picou por cima do guardião adversário, assistindo André Silva para a reviravolta. Apareceu a classe de um jogador que ainda não mostrou todo o seu futebol no berço da nação.

O Arouca, inconformado, foi para cima e até chegou ao golo, mas Mujica, em fora de jogo no início do lance, tornou inválido mais um tento de Cristo. O golo invalidado fez os vimaranenses respirar de alívio e libertou a equipa, que vivia um pouco de sufoco nessa fase. 

As alterações tiraram ritmo ao jogo e o resultado jamais mudou.





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Marc Valldeperez

Soy el administrador de marcahora.xyz y también un redactor deportivo. Apasionado por el deporte y su historia. Fanático de todas las disciplinas, especialmente el fútbol, el boxeo y las MMA. Encargado de escribir previas de muchos deportes, como boxeo, fútbol, NBA, deportes de motor y otros.

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