Benfica e Boavista defrontam-se esta sexta-feira, pelas 20h15, num duelo a contar para a 18ª jornada da Liga Portugal Betclic. Para ambos, trata-se de do primeiro jogo da segunda volta do campeonato, sendo que o contexto das duas equipas é completamente distinto.
Enquanto o campeão nacional chega a este jogo num momento de tremenda forma, com sete vitórias e 12 jogos consecutivos sem perder qualquer jogo, os visitantes não podem dizer o mesmo. Registaram uma impressionante vitória (1-4) frente ao Vizela na jornada passada, mas essa foi a primeira vez que somaram três pontos na Liga desde a quinta jornada.
Aliás, para compreender a incerteza em torno do Boavista, o melhor é mesmo recuar até essa quinta jornada, ao fim da qual os axadrezados lideravam a tabela e celebravam o melhor arranque da sua história, com 13 pontos em 15 possíveis. Mais memorável que os outros bons resultados, foi o 3-2 registado na jornada inaugural, frente ao Benfica que agora reencontram.
Boavista venceu por 1-0 na primeira volta @Manuel Morais / Kapta+
Certo é que, desde aí, a equipa do Bessa passou por muitas dificuldades: salários em atraso, treinos cancelados e a consequente quebra nos resultados que levou até à saída de Petit. Não é a mesma equipa, esta que Ricardo Paiva lidera, ainda assim, o Benfica vai a jogo completamente avisado acerca da capacidade do adversário, tal como Roger Schmidt frisou antes do jogo.
Continuidade de onzes num confronto histórico
É um dos confrontos históricos do futebol português. Dominado pelos encarnados, que prevaleceram em 77 dos 132 duelos, mas que traz «uma pitada adicional» a um Boavista que sabe o que é pontuar perante os grandes e tem o desejo de entrar na segunda volta da mesma forma que o fez na primeira. O Benfica, por sua vez, precisa de vencer para continuar a pressionar o Sporting.
O Benfica, que venceu nove das últimas 10 receções a este oponente, tentará continuar a apoiar-se na continuidade que tem tido recentemente ao nível de onze inicial. Marcos Leonardo marcou na estreia, mas Arthur Cabral deverá, para já, guardar o lugar no onze, enquanto o outro reforço de janeiro, Álvaro Carreras, lutará apenas por um lugar na convocatória.
A seleção de equipa é um bocadinho mais complexa para a formação nortenha, que conta com o mesmo número de baixas por lesão (quatro) mas lamenta a ausência de Bruno Onyemaechi e Chidozie, ambos ao serviço da Nigéria no CAN. A grande dúvida é Salvador Agra, que será uma ajuda importante caso já esteja apto para ir a jogo.
