Despertar milionário :: zerozero.pt – zerozero.pt
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Com os milhões da Champions na mira, o FC Porto venceu na receção ao Estrela da Amadora (2-0) e levanta-se após uma série de dois jogos sem vencer para o campeonato. Galeno e João Mário decidiram a partida.
Com este resultado, os dragões continuam no terceiro lugar (48 pontos) e na perseguição ao líder – provisório – Benfica (52 pontos). O conjunto da Amadora, por sua vez, continua no 14º posto (21 pontos).
Em relação ao jogo, Sérgio Conceição – de forma expectável – introduziu Otávio, pela primeira vez, no 11 inicial do FC Porto e reservou uma novidade: Zaidu entrou diretamente no 11 – mas apenas durou 32 minutos. Nota ainda para Eustaquio que nem para o banco foi.
Do lado visitante, Sérgio Vieira também apresentou duas mudanças: Rodrigo Pinho e Regis – ambos lesionados – deram o lugar a Ronaldo Tavares e André Luiz, respetivamente.
Alguma (mas pouca) chama
45 minutos de pouca chama no Dragão. A derrota em Arouca deixou mossa nos azuis e brancos e a entrada no jogo não foi ajudou. Algo apáticos e pouco vorazes, os portistas entraram desconfiados e pouco confiantes e o clima sentiu-se rapidamente nas bancadas – alguns apupos em momentos de maior aperto e desconcentração.
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Zaidu saiu lesionado aos 32 minutos @Catarina Morais / Kapta +
Uma entrada pouco agressiva motivada, naturalmente, por um fator evidente: a postura super defensiva e conservadora por parte do Estrela. Sérgio Vieira, apesar da goleada na última jornada, não assumiu uma posição de risco e procurou segurar o nulo durante o maior tempo possível. Algo que, no entanto, não surtiu efeito.
O FC Porto não criou muitas ocasiões, mas foi a equipa mais capaz ofensivamente e a ginga de Francisco Conceição, acompanhada pela vontade de João Mário rapidamente se traduziu no primeiro golo da noite: os dois combinaram no corredor direito, o lateral cruzou rasteiro – contou com um ligeiro toque infeliz de Pedro Mendes – e Galeno, com a baliza escancarada, não desperdiçou.
Antes do golo, nota ainda para a lesão – aparentemente – grave de Zaidu após um sprint fantástico – Jorge Sánchez substituiu o nigeriano – e para algum frisson em ambas as balizas: Diogo Costa apanhou dois sustos – um cabeceamento de Ronaldo e um remate ao lado de André Luiz -, enquanto Bruno Brígido defendeu um remate perigosíssimo de Conceição.
Acordar e adormecer
Segundo tempo diferente, mas semelhante. O FC Porto entrou a matar, chegou ao golo com relativa facilidade e depois adormeceu o adversário, sem provocar muitos danos. O Estrela, por sua vez, não melhorou muito com a desvantagem – algo amorfo ofensivamente – e o FC Porto aproveitou.
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Galeno esteve envolvido nos dois golos azuis e brancos @Catarina Morais / Kapta +
Primeiro, Galeno obrigou a uma defesa espetacular de Brígido – de pé esquerdo, o extremo esteve perto de um golaço -, contudo, dois minutos depois, nada conseguiu fazer para travar o remate de João Mário.
Na sequência de um bom desenho ofensivo de Galeno, o lateral pegou bem na bola e, de longe, disparou rasteiro, forte e sem hipóteses para o guardião brasileiro. O golo que ratificou uma exibição muito completa do internacional português. Após o golo, e com as substituições, o jogo ficou mais lento, previsível e, acima de tudo, à mercê do FC Porto que geriu o jogo como bem entendeu.
De resto, dentro das escassas oportunidades, apenas um remate de Iván Jaime, devidamente intercetado pela defensiva estrelista.