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Notícia Patrocinada: Heineken UEFA CHAMPIONS LEAGUE Experience Uma experiência para apaixonados pelo … – A Bola


Em minha casa não se via futebol, nem tão pouco se ia ao estádio. As primeiras memórias que tenho a ver a bola são num sofá pequenino lá de casa quando os jogos ainda davam em sinal aberto. Também não me lembro da primeira vez que fui ao estádio. Sei que o namorei muitas vezes. Saía de casa depois do almoço de domingo e rumava sozinha ao velhinho estádio da cidade. Chegava já perto da hora do jogo e misturava-me com os adeptos cá fora. Ia fazendo uma espécie de reconhecimento do terreno. Assim que se ouvia o apito inicial e a rua começava a ficar deserta, eu punha-me a andar de um lado para o outro. Primeiro como se fosse para outro sítio qualquer e aquela coisa do futebol ficasse só no meu caminho, depois como se estivesse a ver o funcionamento de tudo, a ver os senhores da bilheteira a arrumar a casa. Percorria a rua que contornava o estádio várias vezes, passando sempre à frente das três portas, até um dos porteiros perguntar:

– Menina, quer entrar?

Era o que eu queria ouvir! Lá entrava eu para me fascinar mais com o ambiente do que propriamente pelo jogo. Já lá vão muitos anos, quase vinte, mas a verdade é que essa essência do adepto se mantém. Essa miúda que se deixava fascinar pelo ecossistema de um estádio ainda sou eu. Ainda sou eu hoje aqui, à porta do Estádio do Dragão, a verificar várias vezes que fiz download do convite digital, que tenho tudo comigo apesar de não precisar de nada. Eu à porta do Dragão, três horas antes do Futebol Clube do Porto – Arsenal, em dia de Liga dos Campeões, a escrever tudo devagarinho para assimilar e enquanto me lembro daquela miúda e decido o que devo fazer primeiro: reprimir entusiasmo ou controlar a comoção? Não me julguem! Quando se trata de ir ao estádio temos todos essa alegria juvenil, sobretudo quando nos dizem que vamos pisar o relvado – em dia de Champions – sim, gritei baixinho. Isto tudo porque antes do jogo há uma Experiência Heineken para viver.

À hora marcada a equipa Heineken e um elemento UEFA recebe-nos e encaminha-nos pelas “ruelas” do estádio. Como o coração de adepto precisa de aquecimento para estas coisas começamos devagarinho. Alguns passos pelos corredores do Dragão, uma porta abre-se e lá está a sala de todas as confissões. A sala de imprensa do estádio já preparada para receber os protagonistas desta noite. É aqui que nos abrem o jogo sobre a sincronização de todas os intervenientes neste espetáculo. Fotografias à frente e sem o stress de perguntas difíceis avançamos na experiência. Seguimos por um corredor, viramos à esquerda e eu abrando o passo. O coração outra vez a martelar. “Reprime entusiasmo, Márcia! Reprime entusiasmo!” Vem na minha direção. Cruza comigo. É o Rio Ferdinand! E eu penso que é demasiado cedo para me emocionar, mas por dentro está tudo a saltitar, sou eu a miúda de 12 anos e eu a miúda de 34, é o cair da ficha que estamos mesmo aqui no meio desta megaoperação UEFA. A próxima paragem é mesmo no estacionamento com o camião das transmissões televisivas a abrir-nos a porta para o mundo, literalmente. É daqui que se difunde o jogo para todo o planeta: dezasseis câmaras, muitos profissionais compenetrados que simpaticamente nos explicam toda a missão. Ouve-se “dois minutos, dois minutos.” É também a nossa deixa para seguir. Elevador até ao quinto piso. Estamos no topo central do estádio com vista panorâmica. Já se sente uma energia no ar, a bancada de imprensa mesmo ali com vista privilegiada e com jornalistas prontos para descrever as jogadas mais bonitas desta noite. Um último vislumbre do piso mais alto e seguimos para a zona da Flash Interview. Tudo preparado para imprensa de todo o mundo receber as estrelas da noite. Uma estranha calma a contrastar com o ambiente frenético que imagino se viverá dentro de algumas horas. O bater do coração aumenta ligeiramente o ritmo porque consegue antever o que aí vem. De um lado o corredor de acesso aos balneários – imaculado – do outro, o caminho para o palco dos sonhos! É precisamente para lá que vamos. Estamos no túnel de acesso ao relvado em dia de Liga dos Campeões.

Respiro fundo e o cheiro a relva enche-me de nostalgias. As bancadas já a ganhar cor e movimento. Sento-me no banco de suplentes e há um beliscão metafórico. Estou mesmo aqui? Os cérebros de todas as jogadas daqui a nada estarão neste mesmo lugar a decidir quem entra e sai.

É tempo de conhecer o Champions Club. A sensação é de que entrei numa espécie de portal mágico, estamos no epicentro do estádio, mas parece que estamos numa outra dimensão: dois pisos cheios de animação, decoração à maneira, DJ, passatempos, matraquilhos e claro comida e bebida. Consigo ouvir uma criança a ganhar um passatempo. Está com o avô e os dois vão juntar-se a nós na nova visita ao relvado para assistir ao aquecimento das equipas. O futebol é um legado familiar, é também esta paixão que passa de geração em geração e por isso comovo-me quando os vejo a descer as escadas de mão dada. Não vão só em direção ao relvado, estão a construir uma memória que os ligará para sempre. Voltamos ao relvado, agora com as bancadas quase cheias, música a soar no Dragão. Jogadores e adeptos de ambas as equipas em aquecimento, cada qual no seu ofício e a tornar esta experiência ainda mais inesquecível. É tempo de voltar ao Champions Club. Tentar forrar o estômago para o jogo. Está como as bancadas, com mais adeptos de idiomas diferentes. Todos a vivermos ao máximo isto de sermos adeptos da melhor competição de clubes do mundo. A experiência termina onde na verdade tudo começa: nos nossos lugares para assistir ao jogo. Entra o hino da Liga dos Campeões e peço licença para uma pequena histeria. É aqui que paro de escrever para poder ser por inteiro uma das minhas coisas preferidas: adepta. Deixo só uma nota final.

Toda esta Experiência Heineken faz-me pensar que o adepto é uma espécie de ser sem idade. Quando o nosso clube joga, quando temos oportunidade de ver jogos em competições míticas ou quando visitamos os estádios que sempre habitaram os nossos sonhos, somos todos aquele miúdo que não consegue adormecer na véspera do jogo, o Mbappé em criança com os posters do Ronaldo na parede do quarto, a Kika a brincar com a bola no aquecimento a lembrar um Maradona ao ritmo da música. A diferença é que para grande parte de nós o sonho fica na bancada ou habita outros lugares que não o relvado. Alguns acharão que é pouco elegante ou profissional emocionar-me assim, mas se há coisa que não quero perder trabalhando ou não no futebol, é precisamente isso, a capacidade de me enamorar em cada jogo, em cada estádio e hoje a Heineken elevou ainda mais este amor.

PS. No final do jogo passei pelo Champions Clube e a Heineken ainda tinha uma última surpresa: a bola oficial da competição. Vou dormir e sonhar.



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Marc Valldeperez

Soy el administrador de marcahora.xyz y también un redactor deportivo. Apasionado por el deporte y su historia. Fanático de todas las disciplinas, especialmente el fútbol, el boxeo y las MMA. Encargado de escribir previas de muchos deportes, como boxeo, fútbol, NBA, deportes de motor y otros.

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