Em direto: siga a conferência de Rúben Amorim de antevisão ao jogo com o Arouca – Record
Rúben Amorim faz este sábado a antevisão ao jogo com o Arouca, partida da 25.ª jornada da Liga Betclic agendada para amanhã, às 18 horas.
O que espera do encontro? Como está a equipa fisicamente? “Pote e Inácio vão ser convocados. Recuperaram e já treinaram connosco. O Inácio teve uma lesão, o Pote teve mesmo que parar, mas não tinha uma lesão propriamente dita. Sabemos o que vamos encontrar amanhã, uma equipa que está a fazer um grande campeonato, principalmente desde que o Daniel entrou. É uma equipa com muito bons jogadores, muito corajosos, e isso também revela a capacidade do treinador. Uma das melhores equipas em Portugal a definir nas transições. O primeiro toque dos três jogadores da frente, mais do David Simão. São uma equipa muito perigosa e que vive um grande momento, mas estamos preparados. Juntando isso ao facto de termos mais um dia de recuperação, acho que vamos estar num patamar superior e se não estivermos não é pela falta de preparação. O Arouca é muito inteligente com bola e temos de perceber o que o jogo nos vai dizendo para levar de vencido este encontro”.
Tendo em conta que campeonato é prioridade do Sporting, podemos esperar menos mudanças? Há algum jogador que merece cuidados especiais, como Gyökeres? “Temos de ganhar os jogos todos e não o conseguimos fazer com jogadores a 50% ou 60%. Vamos entrar sem qualquer tipo de poupança. Com a gestão que temos feito nos últimos jogos, temos a obrigação de vencer. Sabemos da qualidade do Arouca. Vamos jogar no máximo das nossas forças e só este jogo interessa. Os melhores para este jogo vão estar em campo”.
Tem-se falado muito do cansaço do plantel do Sporting. Nestes últimos jogos, foi mais pela falta de dias de recuperação ou foi fadiga acumulada? Avançados do Arouca requerem cuidados especiais? “Fazemos sempre a preparação também muito em relação ao adversário. Obviamente somos uma equipa grande e queremos jogar o nosso jogo, mas temos muita atenção às caraterísticas do adversário. Acho injusto não falar do Sylla, que se calhar não tem a mesma elegância no primeiro toque mas é muito importante. A forma como o David Simão coloca a bola e a forma como os outros jogadores se relacionam. Acho que esses três da frente são muito bons, perfeitos na temporização do último passe, e nós falámos nas nossas dinâmicas ofensivas mas vimos também que movimentos eles têm quando têm a bola. Olhámos muito para o Arouca. Fadiga? É um acumular de jogos. Ter dois ou três dias faz toda a diferença. Quando tivemos duas sequências com dois dias entre jogos, é impossível manter o mesmo ritmo mesmo com a rotação que fizemos. Não há tempo para treinar, recuperar, e a cabeça também comanda as coisas. Não conseguir desligar pelo menos um dia torna as coisas mais complicadas. Sobrevivemos, estamos bem, em todas as competições, e isto até pareceram umas mini-férias. Os jogadores assimilam mais a informação e vamos estar melhor fisicamente”.
Fadiga não pode ter um efeito de desresponsabilização nos jogadores? No Rio Ave falou-se muito do estado do relvado… “Para já, temos sempre que ganhar. Isso não é utilizado como desculpa. No Rio Ave dissemos que eles estiveram mais ao nível do Rio Ave do que nós ao nível do Sporting. Há certas situações que quero que se saiba. Sinto que os jogadores querem correr muito mas às vezes não conseguem. Mas da mesma maneira que falámos disso nessa sequência, agora digo que com mais um dia acho que vamos estar melhores. Nunca justificámos com árbitros nem com calendários essas coisas, simplesmente fazemos uma observação. Temos que ganhar o jogo e isso não será desculpa. Sabemos o que vamos encontrar, sabemos da sequência que tivemos, mas vamos estar preparados e ser fortes de certeza”.
(em atualização)
