A internacionalização dominou os temas da 12.ª Cimeira de Presidentes, evento que decorreu esta quarta-feira no Convento de São Francisco, em Coimbra. Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, abriu a assembleia, dirigindo-se aos participantes através de um vídeo, no qual realçou a importância cada vez maior do futebol português, num evento que contou também com a participação de Nasser Al-Khelaifi, presidente da ECA (European Club Association) e do PSG.
No final, Pedro Proença fez a análise dos temas debatidos. “Esta Cimeira teve dois grandes temas. O primeiro, de internacionalização, com a presença do presidente da UEFA, Ceferin, do presidente Nasser, da ECA, o presidente da European Leagues, da Liga Portugal e o presidente da Federação Portuguesa de futebol. Analisámos as consequências das alterações nos quadros competitivos a partir de 2024 e os valores e as receitas a distribuir aos clubes que participam nas competições internacionais. Numa segunda parte, refletimos e discutimos sobre os desafios futuros que se colocam ao futebol português, nomeadamente as preocupações relativas à mudança de ciclo político”, começou por dizer o líder da Liga Portugal, elogiando “o espírito muitíssimo positivo” que reinou nesta reunião.
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Sobre as alterações no calendário desportivo a partir de 2024, Proença lembrou que a Liga Portugal já se tem vindo a preparar para essa nova realidade. “Já tínhamos discutido em anteriores cimeiras esse tema. Sabíamos que iria haver mais 5 datas UEFA que iriam ocupar espaços nos calendários desportivos. Por isso, reduzimos a Taça da Liga, de 43 jogos para 7 jogos, para aliviar o calendário dos clubes. Já nos tínhamos adaptado. Sabemos da importância das competições europeias para o futebol português e por isso temos que nos adaptar”, frisou.
Fair-Play para reta final da época
Numa altura em que os campeonatos em Portugal se preparam para entrar na sua fase decisiva, Pedro Proença mostrou-se confiante, pedindo fair-play aos clubes. “O apelo ao fair-play é constante no nosso discurso. A Liga Portuguesa é altamente competitiva. Só nas últimas jornadas sabemos quem é campeão, quem irá às competições europeias e quem desce de divisão. A palavra para os clubes é de apelo ao espírito de fair-play e de competição justa. Estamos preparados para ter uma reta final segura, competitiva e extremamente emotiva para os adeptos”, atirou.
