Benfica vence terceiro jogo com Oliveirense e está na final da Liga | Abola.pt – A Bola

Encarnados impuseram-se em Oliveira de Azeméis, por 64-77, e defendem o título nacional frente a FC Porto ou Ovarense

O Benfica qualificou-se para a final da Liga Betclic, ao vencer o terceiro jogo da meia-final do play-off, esta segunda-feira, contra a Oliveirense, no recinto desta, por 64-77, somando por êxitos as partidas disputadas, e garantindo assim a presença na série à melhor de cinco jogos, frente a FC Porto ou Ovarense, em que defenderá o título nacional.

Jogo intenso desde o início, que levou a falhas sucessivas das duas equipas, com bastantes lançamentos de dois pontos a ressaltarem no aro a promoverem luta árdua nas tabelas e não menos maus passes. Desacerto perto do cesto, mas eficácia a roçar o máximo nos tiros de três pontos.

No primeiro período, o Benfica e a Oliveirense lançaram tantas vezes atrás dessa linha como além, e consequentemente a maioria do pecúlio de ambos foi acumulada por triplos, com 2 em 2 de Betinho Gomes pelos encarnados, e 2-3 por Justin Gordon, para os visitados, empolgando o público no pavilhão. Neste quarto, as águias lideraram sempre o marcador, chegaram a distanciar-se em sete pontos, mas acabando com seis à maior (14-20).

A toada de baixa pontuação do jogo, com acentuada preponderância da defesa sobre o ataque, manteve-se no segundo período. Com o empenho físico a superiorizar-se à apuro técnico por ambas as equipas, continuou a ser o Benfica a tirar maior proveito, impondo-se nos ressaltos (22 vs. 16 no final da primeira parte do encontro) e nas assistências (12-5), e reforçou a vantagem até à dezena de pontos a cerca de cinco minutos de tocar para o descanso.

Todavia, a Oliveirense restabeleceu-se na reta final deste quarto, recuperando até à diferença de tão-só quatro pontos ao intervalo (31-35), com série de ações bem-sucedidas culminadas num triplo de Wesley Washpun no último segundo, na sequência de um turnover do benfiquista Toney Douglas.

O Benfica começa melhor a segunda metade do jogo, com um parcial de 11-0, incluindo um triplo de Ivan Almeida num total de seis pontos da sua autoria naquela soma. Acrescentando-se um triplo de Douglas, a formação da Luz distanciava-se em 14 pontos (31-45), fazendo soar os alarmes nas hostes contrárias.

A equipa orientada por Norberto Alves melhorou sobremaneira, principalmente no ataque, mantendo a coesão defensiva. Os primeiros pontos da Oliveirense surgiram apenas à entrada dos quatro minutos, e logo com triplo de Darius Carter, mas apenas os primeiros pontos do norte-americano quase sempre influente no rendimento do conjunto comandado por João Figueiredo.

A meio deste período, o marcador atingia o maior desnivelamento (16 pontos) até então (34-50) e no término do terceiro quarto, a juntar ao aumento da vantagem de ressaltos (23-30) e assistências (7-17), também o de turnovers (21-15) já pendia (favoravelmente) para o Benfica. Catorze pontos (47-61) separavam os oponentes quando restavam dez minutos por disputar.

A Oliveirense entrou muito bem no período decisivo, determinada a quebrar a hegemonia do Benfica na partida e as suas ações ganharam eficácia, principalmente os ressaltos, em contraponto com as das águias, que a perderam. Rapidamente, a vantagem do campeão nacional encurtou, perante a incapacidade dos encarnados de susterem o ascendente dos anfitriões, que aos cinco minutos estavam a apenas três pontos de distância, relançando-se na partida.

No entanto, o conjunto benfiquista impôs a experiência e traquejo competitivo superiores, e com elevação da eficiência e meticulosa gestão dos momentos do jogo, transmitindo controlo aparente das operações, conseguiu manter-se por cima e à distância segura no marcador. No último minuto, onze pontos, para terminar em 13.