SC Braga Benfica Jogo 3 Meias Play-off Liga – Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

RESUMO DO JOGO

A equipa masculina de futsal do Benfica perdeu frente ao SC Braga, por 5-1, nesta noite de segunda-feira, 3 de junho, no jogo 3 das meias-finais do play-off da Liga Placard.

Uma vitória dos arsenalistas na Luz, no jogo 1 (2-5), e dos benfiquistas em Braga, no jogo 2 (3-6), obrigaram a que a presença na final do Campeonato Nacional fosse decidida num terceiro jogo, também ele realizado no Minho.

A equipa da casa começou mais forte, e, logo aos 3′, Léo Gugiel foi obrigado a aplicar-se, após remate forte de Ítalo Rosseti.

Respondeu o Benfica, por Lúcio Rocha, num tiro fortíssimo, defendido com os pés pelo guardião contrário, Dudu (4′), que haveria de ser uma das figuras da noite…

Aos 6′, dentro da área, Higor tocou nas costas de Rafael Henmi, enquanto este estava no ar. Após pedido de suporte de vídeo por parte do SC Braga, a equipa de arbitragem visualizou o lance e assinalou grande penalidade. Chamado à responsabilidade, Tiago Brito fez o 1-0 (6′).

O Benfica reagiu, e Diogo Nunes esteve perto do empate, após uma boa jogada individual, em que deixou um oponente para atrás e rematou rasteiro, mas Dudu defendeu (9′).

As águias carregaram e, no minuto 11, estiveram perto de chegar ao empate. Por duas vezes… Primeiro foi Higor a cabecear para uma defesa enorme de Dudu, que impediu que a bola entrasse. Na sequência do lance, valeu um corte providencial de um jogador bracarense, a cruzamento de Arthur, que ia na direção de Higor.

Aos 16′ foi Afonso Jesus a rematar na direção da baliza, mas Ygor Mota conseguiu o corte e evitou que a bola batesse na rede.

Estava muito mais forte o Benfica, que não permitia grandes veleidades ao SC Braga, com Léo Gugiel chamado mais a jogo para participar na construção, do que, propriamente, para defender.

No seguimento do sinal mais dos encarnados, Higor (16′) voltou a estar muito perto do golo, mas, novamente Dudu a impor-se.

No minuto a seguir, Arthur recebeu de Jacaré e disparou de longe, mas forte, com o guardião arsenalista a conseguir defender. Sem contar que a bola sobrasse para si, Jacaré não conseguiu reagir a tempo de a controlar e de a encaminhar para o golo.

Já dentro do último minuto do primeiro tempo, Ivan Chishkala apareceu em boa posição, rematou, mas Dudu voltou a conseguir defender. O guarda-redes brasileiro esteve verdadeiramente intransponível neste primeiro tempo, tendo sido o grande responsável por o Benfica ir a zeros para o intervalo (1-0).

Jogo reatado, a mesma avalancha ofensiva encarnada, e novamente dois velhos conhecidos deste encontro: Higor e Dudu. O jogador do Benfica desenvencilhou-se de um adversário, encarou o guardião bracarense e rematou para boa parada do mesmo (23′).

As 26′, foi Léo Gugiel a brilhar na baliza benfiquista, após remate forte de Fábio Cecílio, que surgiu isolado.

Com o jogo mais partido, o SC Braga foi conseguindo mais oportunidades, às quais Léo Gugiel foi sempre respondendo com muita segurança e eficácia, como por duas vezes, aos 28′. Primeiro a travar um tiro de Ygor Mota, depois a dizer ‘não’ a remate rasteiro de Ítalo Rosseti.

Mas o SC Braga havia mesmo de conseguir chegar ao 2-0. Dudu subiu no terreno, disparou muito forte, a bola desviou em Tiago Correia e tomou o caminho da baliza, não dando hipóteses ao guarda-redes encarnado (2-0, aos 29′).

Após tanto infortúnio, a sorte – que tanto trabalho deu – acabou por sorrir à equipa orientada por Mário Silva. Diego Nunes trabalhou bem pelo lado direito e colocou no coração da área, onde apareceu Carlos Monteiro a emendar para o 2-1 (32′). Estava reaberta a luta pela vitória e por um lugar na final!

A pouco mais de três minutos do final do tempo regulamentar, Lúcio Rocha recebeu a bola, enquadrou-se e rematou para uma defesa por instinto de Dudu, que, assim, negou o empate às águias.

Não marcou o Benfica, marcou o SC Braga, por intermédio de Tiago Sousa, que conseguiu contornar Martim Figueira e atirar para o golo, de nada valendo o esforço de Arthur (3-1, aos 38′).

Com as águias a jogarem com guarda-redes avançado, no 5×4, os bracarenses conseguiram intercetar uma bola, que sobrou para Allan Guilherme, e este encaminhou-a para o fundo das redes (4-1, aos 38′).

Já dentro do último minuto, nova recuperação de bola dos arsenalistas, e Tiago Correia a fazer o resultado final: 5-1.

Está assim terminada a época da equipa masculina de futsal do Sport Lisboa e Benfica.

DECLARAÇÕES

Mário Silva (treinador do Benfica): “Entrámos mal na 1.ª parte com níveis de intensidade e agressividade muito abaixo do que é esperado para estes jogos. O Braga foi crescendo, a meio da 1.ª parte equilibrámos o jogo e os últimos 7/8 minutos empurrámos o Braga para os últimos 10 metros e tivemos oportunidades para sair para o intervalo com outro resultado. Por falta de capacidade e ineficácia não o conseguimos fazer. Na 2.ª parte pretendíamos estar mais próximos dos nossos atacantes diretos, defensivamente, obrigando o Braga a desgastar-se mais e não o conseguimos fazer, por vezes de forma inexplicável, porque terminámos a 2.ª parte sem faltas. Criámos ocasiões suficientes para trazer outro resultado, mas, defensivamente, temos de dar muito mais. A identidade deste Benfica, desta instituição e a minha são de rigor, disciplina, intensidade e disponibilidade. Defensivamente, não fomos consistentes nesse aspeto. É um problema, e é inadmissível numa instituição como o Benfica e temos de fazer uma reflexão interna para perceber onde estamos a errar e de que forma podemos melhorar já hoje. [Balanço da época?] De muitos altos e baixos. Começámos com a vitória na Supertaça frente ao Sporting, depois estivemos muito oscilantes no Campeonato, na UEFA Futsal Champions League perdemos nos penáltis [na meia-final] e vencemos o jogo de 3.º e 4.º lugar. Tivemos 4 jogos seguidos com grandes penalidades assinaladas da forma com foram… fica mais difícil. Pagámos muito caro algumas decisões menos acertadas. Hoje parece-me que a grande penalidade, no mínimo, é muito duvidosa, mas não posso tirar mérito ao Braga.”